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Aguaí 16/02/2016 Por G1
Teste do vírus da zika na Unicamp tem prioridade para casos graves
Exames moleculares acontecem a partir desta segunda-feira, em Campinas.
Três tipos de pacientes se enquadram da pesquisa na universidade.
Os testes moleculares para diagnóstico rápido da zika na Unicamp, em Campinas (SP), serão aplicados a partir desta segunda-feira (15). Segundo a universidade, eles serão feitos, prioritariamente, em mulheres grávidas com suspeita de infecção pelo vírus, bebês recém-nascidos com malformações neurológicas e pacientes adultos com suspeita de síndrome de Guillain Barré.
Encaminhamento
No entanto, esses pacientes não devem procurar diretamente o Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, mas sim a rede pública de saúde.
No entanto, esses pacientes não devem procurar diretamente o Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, mas sim a rede pública de saúde.
De acordo com a universidade, as unidades de atendimento estão orientadas para identificar as pessoas que podem participar da pesquisa e a Vigilância Epidemiológica notificará a instituição e fará o encaminhamento para os testes moleculares. No entanto, até as 17h desta segunda, nenhuma amostra havia sido coletada.
O hospital alerta que o foco do HC é o atendimento de casos graves e de alta complexidade e, por isso, a triagem de pacientes que farão o teste será feita na rede pública de saúde, onde as pessoas com suspeita de infecção pelo zika receberão orientações.
Testes têm número limitado
Outro fator para a triagem, segundo a universidade, é que o número de testes para o diagnóstico rápido - em até cinco horas - do vírus da zika é limitado, de acordo com a universidade.
Outro fator para a triagem, segundo a universidade, é que o número de testes para o diagnóstico rápido - em até cinco horas - do vírus da zika é limitado, de acordo com a universidade.
Segundo o professor do Instituto de Biologia Marcelo Lancellotti, um dos responsáveis pela pesquisa, ainda não é possível saber com precisão quanto testes poderão ser feitos por dia. "Assim que as análises estiverem em curso teremos uma ideia melhor da quantidade", afirma.
Força-tarefa
Na semana passada, a Unicamp anunciou que daria início nesta segunda aos exames rápidos para confirmação da zika. Com resultado que fica pronto em cinco horas, o teste molecular é 100% eficaz, segundo Clarisse Arns, coordenadora de pesquisas da força-tarefa da universidade que estuda o vírus, em parceria com a USP e a Unesp. “A partir de segunda vamos estar aptos a receber amostras para o teste molecular. Este teste vai confirmar em até cinco horas se é zika ou não”, explica Clarisse.
Na semana passada, a Unicamp anunciou que daria início nesta segunda aos exames rápidos para confirmação da zika. Com resultado que fica pronto em cinco horas, o teste molecular é 100% eficaz, segundo Clarisse Arns, coordenadora de pesquisas da força-tarefa da universidade que estuda o vírus, em parceria com a USP e a Unesp. “A partir de segunda vamos estar aptos a receber amostras para o teste molecular. Este teste vai confirmar em até cinco horas se é zika ou não”, explica Clarisse.
A iniciativa em conjunto pretende entender e mapear o zika vírus. Cada universidade vai estudar a ação e o combate tanto à doença como ao transmissor, o mosquito Aedes aegypti.
O zika vírus também pode ter relação com o aumento no número de casos de microcefalia em bebês no Brasil, o que gerou um alerta do Ministério da Saúde.
O teste rápido é feito a partir de testes de sorologia com amostras de sangue, urina ou saliva e diferenciam o zika dos outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, como a dengue o chikungunya. Segundo a pesquisadora, ele é 100% eficaz.
“Assim que tivermos os resultados, vamos encaminhar para o local de origem do exame, sendo ele negativo ou positivo. O paciente, geralmente, está desesperado para saber se tem zika ou não”, explica.
A ação será realizada inicialmente em Campinas. “O Hospital das Clínicas da Unicamp vai nos encaminhar amostras, assim como a cidade de Campinas. Posteriormente, vamos receber casos suspeitos de outras cidades, como Sumaré, por exemplo”, afirma Clarisse.
Casos confirmados
De acordo com a Secretaria de Saúde, são seis confirmados de zika vírus na região de Campinas.
De acordo com a Secretaria de Saúde, são seis confirmados de zika vírus na região de Campinas.
Além disso, segundo a pasta, no estado são 24 casos de microcefalia com possível ligação com zika, sendo cinco deles na região, dois em Campinas, um em Estiva Gerbi, um Mogi Guaçu e outro em Sumaré.
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