A situação do ex-prefeito Rafael Otávio Del Judice (DEM) e do ex-diretor de saúde Marcelo de Souza Zaquine não é boa e eles correm o sério risco de a qualquer momento terem suas prisões decretadas.
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Ao final do depoimento, Jânia contou que dias atrás recebeu ligação telefônica do médico que foi diretor-clínico do departamento da era Marcelo Zaquine pedindo que ela confirmasse que tinha recebido em 2016 em dinheiro e não em cheque e que as assinaturas no endosso dos cheques eram dela.
Segundo informações, a médica procurou a delegacia acompanhada de seu advogado e registrou boletim de ocorrência contra Zaquine por ter usado o seu nome indevidamente.
Agora a Câmara vai ouvir outros médicos que têm seus nomes envolvidos nos cheques emitidos pela prefeitura na época do ex-prefeito Rafael e funcionários da prefeitura que estão ligados aos departamentos de saúde e finanças.
Só o depoimento da médica Jânia Cunha, caso seja comprovado que suas afirmações são verdadeiras, já é motivo para o Ministério Público pedir a quebra dos sigilos bancários do ex-prefeito e do ex-diretor de saúde e consequentemente as prisões deles pelos crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, estelionato e apropriação indébita.
Lembrando do caso
Segundo cópias das microfilmagens dos cheques apresentados pela prefeita Cláudia Botelho (MDB) e pelo advogado e diretor geral da prefeitura Arthur Augusto Campos Freire, comprovam as fraudes já denunciadas ao Ministério Público, Procuradoria Geral de Justiça e Câmara de Vereadores, supostamente praticadas pelo ex-prefeito Rafael e pelo ex-diretor de saúde Marcelo Zaquine.
No total foram 44 cheques da Prefeitura de Estiva Gerbi dos bancos Itaú e Banco do Brasil que foram depositados em contas bancárias particulares do ex-diretor de Saúde e também ex-gestor do Fundo de Saúde do município Marcelo Zaquine. Sendo 42 cheques assinados pelo ex-prefeito Rafael e 2 assinados pelo ex-vice-prefeito Valdir Pazini (PP) na ocasião que ocupou o cargo de prefeito interino.
Os indícios são óbvios porque são cheques nominais a terceiros que foram compensados em contas de Marcelo, e pior, segundo a própria prefeita afirmou que não há processo administrativo referente a esses pagamentos. O valor total dos cheques, que são de 2012 a 2016, é de R$ 75.600.
O ex-diretor se defendeu das acusações alegando que pagava os médicos em dinheiro e depositava os cheques em sua conta bancária porque eles não queriam receber depois da prefeitura com medo de calote.
Na época da denúncia pública durante coletiva de imprensa, dia 15 de fevereiro passado, a Câmara de Vereadores instaurou uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para também investigar o caso.
(SEGUE ANEXO A CÓPIA DO DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA)
CONTATO DA TESTEMUNHA: 3861-4675 / 3818-3329
CONTATO DA TESTEMUNHA: 3861-4675 / 3818-3329
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