quinta-feira, 15 de março de 2018

Confira o vídeo do soterramento do funcionário da Proguaçu O operário da Proguaçu S/A vítima de soterramento não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na Santa Casa de Misericórdia.

homem morre soterradoO operário da Proguaçu S/A vítima de soterramento não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na Santa Casa de Misericórdia. Anderson Luís da Silva, 34, foi resgatado pela equipe do Corpo de Bombeiros, recebendo os primeiros atendimentos ainda na UR (Unidade de Resgate) com o apoio da equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Homens da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal também deram apoio à ocorrência na tarde desta quarta-feira (14), por volta das 14h15.

O acidente aconteceu à Rua Vicentina Geraldo de Carvalho, no Morro Amarelo, onde Anderson trabalhava com outros homens. O operário estava dentro da vala aberta para acesso à galeria de águas pluviais quando houve o desbarrancamento. A terra cobriu todo o corpo de Anderson. Antes mesmo da chegada do resgate, houve esforços para retirada do material por parte dos demais operários. A preocupação maior de todos era liberar a cabeça para que ele pudesse respirar. O resgate foi acionado por moradores.
DSC_1086O Corpo de Bombeiros ficou por cerca de 22 minutos trabalhando no resgate do operário. Assim que foi retirado da vala, Anderson foi levado para a U.R. onde recebeu os primeiros atendimentos da equipe. Foram mais de 10 minutos de trabalho intenso dos profissionais até que a viatura saiu rumo à Santa Casa. O resgate mobilizou dezenas de profissionais, sendo 11 somente do Corpo de Bombeiros.
O capitão do Corpo de Bombeiros, Alexandre Riquena Costa, explicou que o risco nestes casos é de que haja novos desmoronamentos. Por isso, o trabalho sequer pode envolver o uso de máquinas. “Remoção tem de ser lenta para minimizar riscos de outros desmoronamentos”, reforçou comentando que a vala deve ter cerca de 3,5 metros de profundidade. Quanto às questões de segurança da obra, ele disse que esta avaliação caberá à perícia. Um fiscal do Crea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) também esteve no local.


OBRA
A obra em que os operários trabalhavam está em andamento há dois meses. E já foi abordada em reportagem da Gazeta. Isto porque, o trabalho começou a ser realizado e foi interrompido. Isto porque, foi necessário adquirir tubos com amplos e diferentes diâmetros para cada uma das ruas. A ruptura da galeria causou erosão em torno de um poço de visitas do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), solapando o terreno em declive e destruindo parte do asfalto. O trânsito estava interditado à Rua Cristovão Colombo.
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura se manifestou sobre a morte do funcionário da Proguaçu. “A Prefeitura de Mogi Guaçu lamenta profundamente o acidente e se solidariza com familiares, parentes e amigos, colocando-se à disposição neste momento de dor. O Município também informa que irá apurar, com base em relatórios internos e na perícia técnica, as causas do acidente para adotar todas as medidas legais e necessárias”. (Colaborou Karina de Araújo)
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